História

A Ilha do Porto Santo foi a primeira descoberta portuguesa realizada no século XV. Aqui deu-se o início à grande epopeia dos Descobrimentos iniciada pelo Infante D. Henrique. Alguns anos mais tarde, Cristóvão Colombo, viveu algum tempo na ilha, reunindo conhecimentos para a preparação da viagem de Descoberta das Américas.
O Porto Santo sofreu durante décadas os efeitos combinados de extrema pobreza agrícola, devido à escassez de água, e dos prejuízos dos assaltos dos piratas. A esta conjuntura juntou-se a progressiva escassez de terra arável, em consequência da erosão e do avanço das areias e ainda as precárias condições de saúde da época.
Esta ilha era rica em alguns recursos naturais como o ‘sangue de dragão’ proveniente do Dragoeiro (dracaena draco), que era muito usado na tinturaria e curtumes. Outros recursos naturais muito importantes foram a cal, o barro, o sal, a pesca e a praia.
Atualmente, a ilha do Porto Santo passa por um excecional surto de progresso e desenvolvimento humano e económico, voltado fortemente para as atividades do setor terciário, particularmente para o turismo.


Do século XIX até aos dias de hoje
A 7 de janeiro de 1893 foi efetuada uma primeira análise, em Paris, das águas da Fontinha, que revelou que essa água era bicarbonatada, e cloretada e sulfatada sódica, e por isso era aconselhada para tratamento de doenças de pele e aparelho digestivo.